Unicâmbio: Quando cada país tinha a sua moeda
No último artigo, partilhámos um pouco do início da nossa relação com o câmbio e com a moeda de cada país. Recordámos consigo que tudo começou há quase 30 anos, em dois postos de câmbio em Castro Marim, bem junto à fronteira.
Fomos crescendo, com a confiança dos nossos clientes, e decidimos mudar o nosso rumo de forma a apoiar a força de trabalho que era, e ainda é, a nossa comunidade emigrante.
Recuámos juntos a uma altura em que já se começava a falar da moeda única europeia, mas na qual as pesetas, os francos e os marcos eram quem mais reinavam.
Ainda se lembra das moedas que existiam antes do Euro?
No início eram os escudos, as pesetas, os francos…
Para quem acompanha a Unicâmbio desde o início, falamos desde meados da década de 1990, recorda-se certamente que cada país tinha a sua própria moeda.
Para os mais recentes ou aqueles que não estejam tão familiarizados com a história da União Europeia, talvez pareça estranho que para fazer compras em Espanha, França ou na maioria dos países que hoje usamos o Euro fosse necessário comprar e vender moeda. Não acredita? Ora veja a seguinte lista.
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Para os mais recentes ou aqueles que não estejam tão familiarizados com a história da União Europeia, talvez pareça estranho que para fazer compras em Espanha, França ou na maioria dos países que hoje usamos o Euro fosse necessário comprar e vender moeda. Não acredita? Ora veja a seguinte lista.
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Estes eram os países europeus que decidiram abandonar a própria moeda e abraçar uma das maiores medidas do projeto europeu – uma moeda única, partilhada e com valor suficiente para rivalizar com o dólar.
Embora tivesse sido apresentado a 1 de janeiro de 1999, o Euro só começou a circular três anos depois nas mãos de mais de 300 milhões de europeus.
O problema da moeda única
A chegada do Euro foi encarada com muita preocupação um pouco por toda a Europa. Era um passo de gigante na relação comercial entre países e, acima de tudo, entre europeus.
Atentas a esta grande mudança estavam também as casas de câmbio de todos os países aderentes ao Euro. Afinal, em cheque estava a maior fatia do negócio destas empresas: comprar e vender divisas. Existindo apenas uma única moeda, isto significava um grande problema. E para grandes problemas, claro está… grandes soluções.
É neste cenário de sucesso da moeda única e de ameaça à atividade das casas de câmbio, que a Associação Portuguesa de Agências de Câmbio apresenta a proposta de se alargar o leque de atividades autorizadas às agências.
Em 2001, as casas de câmbio receberam autorização do Banco de Portugal para realizarem transferências internacionais de dinheiro.
No ano imediatamente a seguir, a Unicâmbio reforçou a oferta de serviços aos seus clientes permitindo que estes usufruíssem de uma das melhores ferramentas de envio e receção de dinheiro do mundo.
No próximo artigo vamos contar-lhe alguns detalhes de uma das mais vantajosas parcerias da Unicâmbio. Até lá, já que falamos em transferências internacionais, aproveite para saber as condições vantajosas que a Unicâmbio lhe oferece e a quantidade de divisas à disposição para câmbio.