Linha de Apoio: 800 50 60 66 das 9h00 às 19h00
Nossos Balcões Denúncias

Unicâmbio muda nome para Ucambio na Alemanha e arranca em 32 lojas

2022-06-06 Dinheiro Vivo
Unicâmbio, agência de câmbio portuguesa, após os duros anos da pandemia de covid-19, que teve início em março de 2020, reforça agora a sua posição na Alemanha e adquire 32 lojas que pertenciam à Western Union. Está previsto atingirem dez milhões de euros nas várias lojas espalhadas pelo país, esperam alcançar o break even este ano e pretendem também implementar o modelo de negócio que têm em Portugal em terras alemãs, avança a empresa.
 
Sem nenhum português entre os colaboradores, com 146 trabalhadores e com quatro lojas em Berlim e em Colónia, e duas em Frankfurt e Munique, entre outras espalhadas pelo país, a Ucambio assume a responsabilidade neste mercado passada pela Western Union, com ambiciosos objetivos de negócio a alcançar. "Trabalhamos com a Western Union desde 2002 e, por isso, passaram-nos esta responsabilidade", avança o presidente do conselho de administração da Unicâmbio, Paulo Jerónimo, em entrevista ao Dinheiro Vivo.
 
Apesar de outros países terem estado em cima da mesa para a expansão, como a França e a Áustria, o país eleito foi a Alemanha por a empresa querer experimentar "um mercado da primeira divisão", justifica Paulo Jerónimo.
 
Impacto da pandemia no negócio
 
Estando a agência de câmbio muito ligada ao turismo, e apesar de estes dois anos "terem sido duros em Portugal", a empresa conseguiu uma forte recuperação relativamente ao número de trabalhadores, totalizando neste momento mais do que em 2019.
 
A empresa que integra no total 450 colaboradores tem também lojas em Angola e Marrocos. Já este ano, foram abertas três lojas em Portugal, localizadas em Aveiro, Nazaré e Olhão, tendo no total 78 balcões espalhados pelo país.
 
O projeto de parceria na Alemanha começou no final de 2019, mas a primeira loja, designada Ucambio, só abriu em setembro de 2021.
 
Em 2019, a Unicâmbio registou 1,3 milhões de euros positivos. No ano seguinte, tiveram prejuízos de 1,3 milhões de euros. E, em 2021, voltaram a terreno positivo, com 300 mil euros de lucro. Para este ano, esperam "ultrapassar o resultado de 2019", perspetiva Paulo Jerónimo.
Este site armazena cookies no seu equipamento, utilizados para melhorar a sua experiência de navegação. Ao avançar concorda com a sua utilização e com a nossa Política de Privacidade. Saber mais