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Unicâmbio: “Depois de Casablanca, Luanda vai ter segundo balcão”

2020-02-14 Dinheiro Vivo

Carlos Lilaia, presidente da maior agência de câmbios portuguesa, explica estratégia de crescimento.

Em crescimento e expansão geográfica há quase 30 anos, a Unicâmbio revelou que vai abrir neste ano um segundo balcão na capital angolana, depois de ter anunciado o reforço no aeroporto Mohammed V, em Casablanca, Marrocos. A maior agência de câmbios de Portugal ganhou o concurso internacional para o segundo balcão em Casablanca, batendo propostas de uma empresa marroquina e de uma multinacional que também já tinha presença no local e isso reflete, segundo Carlos Lilaia, o caminho rumo a uma “internacionalização sustentada e bem planeada”. O presidente da Unicâmbio explicou a estratégia de crescimento ao Dinheiro Vivo.

Seis meses depois do primeiro, a Unicâmbio ganha um segundo espaço no aeroporto de Marrocos. O que significa esta expansão e que resultados esperam obter?
A Unicâmbio é a empresa líder no setor em Portugal. Ganhar este segundo concurso em Marrocos demonstra que estamos sempre atentos às oportunidades que surgem no mercado internacional, é um sinal da nossa inquietação, de nunca nos acomodarmos. Os resultados de 2019 foram mesmo muito positivos e superaram até as nossas expectativas. Estes primeiros meses de atividade em Marrocos correram muito bem e acreditamos que vamos continuar nessa linha em 2020, com o reforço deste segundo balcão. Ao ganharmos este segundo espaço ficamos com balcões no Terminal 1 e Terminal 2, o que nos permite concretizar diversas sinergias e complementaridades.

Aos 28 anos, que novos passos estão a ser dados neste projeto de internacionalização?
Somos uma empresa consolidada, que dá passos firmes e seguros. A nossa experiência e o know-how adquirido com a operação no aeroporto de Casablanca permitem-nos olhar para o futuro com otimismo e reforçar a nossa presença em Marrocos. A escolha de Marrocos para esta fase da nossa expansão internacional foi uma decisão estruturada a pensar nas oportunidades que daí podem advir. É uma boa porta de entrada para outros países francófonos em África. Além disso, podemos revelar que, nas próximas semanas, também vamos abrir um segundo balcão em Luanda (Angola)

Que percentagem do negócio já é colhida fora de Portugal?
As nossas previsões para 2020 apontam para que a contribuição do processo de internacionalização se aproxime dos 6%, subindo consideravelmente nos anos seguintes.

Ao nível dos serviços, há planos para alargar a novas áreas?
Temos sempre planos para alargar a oferta aos nossos clientes, de forma a poderem ter acesso aos melhores serviços disponíveis no mercado. Estamos a trabalhar para que já no próximo ano e em 2022 possam surgir grandes novidades no âmbito dos sistemas de pagamentos digitais. Até lá estamos a assistir à consolidação da atividade de sistema de pagamento como parceiros que somos da Worldline. Este e os próximos anos serão de crescimento.

(Nota: Presente em mais de 30 países, a Worldline é o líder europeu no mercado de gestão de pagamentos e de transações, com uma oferta core que inclui serviços acquiring na zona euro para negócios físicos e online, processamento de pagamentos seguros para bancos e instituições financeiras, bem como serviços transacionados em e-ticketing para agências públicas locais e centrais. Na área dos pagamentos, é o parceiro de comerciantes, bancos, operadores de transportes públicos, agências governamentais etc., empregando cerca de 11 mil pessoas e tendo uma receita estimada em cerca de 2,3 mil milhões de euros/ano.)

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